Como fazer campanhas de mídia programática para aplicativos
Nos últimos anos, os aplicativos se consolidaram como um dos principais pontos de contato entre marcas e consumidores. No Brasil, o tempo gasto em apps continua crescendo: em média, um brasileiro passa diariamente 5 horas utilizando aplicativos.
Esse comportamento reforça a importância de as marcas estarem presentes onde o consumidor dedica a sua atenção.
Para alcançar esse público de forma estratégica e eficiente, a mídia programática se tornou uma das soluções mais relevantes.
Diferente da compra de mídia tradicional, ela permite segmentar audiências, personalizar mensagens e otimizar campanhas em tempo real.
Esses elementos são essenciais para quem busca conquistar usuários de aplicativos.
Nesse artigo vamos explorar melhor o uso de aplicativos e os benefícios de fazer campanhas em aplicativos.
Uso da internet em dispositivos móveis
O celular continua sendo o principal meio de acesso à internet no Brasil e, para muitos, a única forma de conexão.
Segundo a pesquisa TIC Domicílios 2024, 60% dos brasileiros acessam a internet exclusivamente pelo smartphone, número que sobe para 86% nas classes D e E, mostrando a importância do dispositivo.
Esse comportamento se reflete no tempo de uso: os brasileiros passam em média 9 horas por dia na internet, sendo grande parte desse tempo em dispositivos móveis.
Com o celular como porta de entrada para o digital, as marcas encontram oportunidades crescentes para impactar consumidores em seus dispositivos de maior uso, seja com campanhas de engajamento, aquisição de clientes ou incentivo à compra via aplicativos.
Investimento em estratégias de aquisição para aplicativos
O Brasil se consolidou como um dos maiores mercados de aplicativos do mundo. Com destaque para apps de finanças, negócios, educação e jogos, acompanhando a digitalização acelerada do consumo.
Em 2025, o país ultrapassou a marca de 150 milhões de usuários ativos em apps móveis, o que corresponde a mais de 70% da população conectada a diferentes tipos de serviços digitais, do entretenimento ao e-commerce.
Esse crescimento está diretamente ligado ao aumento dos investimentos das marcas em estratégias de aquisição de usuários: só em 2024, o mercado brasileiro movimentou US$ 2,85 bilhões nesse tipo de estratégia, ocupando a 4ª posição no ranking global, atrás apenas de Estados Unidos, Índia e Reino Unido.
O Android concentra a maior parte desse investimento, com 93%, mas o iOS apresentou uma expansão expressiva, com crescimento de 168% em 2024. O que significa que a base de usuários Apple no país também se tornou mais relevante para marcas que buscam engajamento de alto valor.
Esse cenário reforça o Brasil como um mercado estratégico para marcas que desejam escalar sua presença digital por meio de aplicativos.
Com base em um público massivo e cada vez mais engajado, investir em campanhas bem estruturadas de mídia programática para apps é fundamental para conquistar novos usuários e aumentar a retenção.
Categorias de app em destaque
Apps mais baixados e uso geral
O Brasil é um dos maiores mercados de aplicativos do mundo, registrando cerca de 9,4 bilhões de downloads em 2024, o que colocou o país na 3ª posição global nesse ranking.
Entre os apps mais baixados estão redes sociais e plataformas de entretenimento, também chama a atenção os apps de compras: em 2024, seis dos 20 mais baixados no Brasil foram de marketplaces, incluindo Mercado Livre, Shopee, Shein e Temu.
Saúde e Bem-Estar
Aplicativos de saúde digital também estão em expansão, refletindo a busca crescente dos brasileiros por autocuidado e conveniência.
Em 2023, a média global foi de 1 milhão de downloads de apps de saúde por dia, abrangendo desde consultas médicas online até monitoramento físico e mental.
Apps de mensagens e Redes Sociais
A comunicação continua dominando o cenário mobile. O WhatsApp segue instalado em praticamente todos os smartphones brasileiros, enquanto plataformas como Instagram e TikTok figuram entre os apps mais usados diariamente.
Essa categoria mantém alto engajamento e é central no ecossistema digital do país.
Apps de Streaming e Conteúdo
O consumo de música, podcasts e vídeos em dispositivos móveis segue em crescimento. De acordo com a Opinion Box, 69% dos brasileiros já utilizaram algum app de streaming de música, com destaque para Spotify e Deezer.
Além disso, o acesso a conteúdos digitais como notícias, revistas e livros também ganhou espaço, fortalecendo o papel do smartphone como plataforma multifuncional.
Apps de Delivery e E-commerce
Os apps de e-commerce e delivery são cada vez mais parte do dia a dia dos consumidores brasileiros. Em 2024, o segmento de compras por aplicativos registrou crescimento de 48% nas instalações em relação ao ano anterior.
Esse movimento é impulsionado pela conveniência e pela variedade de ofertas disponíveis, consolidando o mobile-commerce como protagonista no varejo digital.
Marcas e desenvolvimento de apps próprios
O desenvolvimento de aplicativos próprios se consolidou como estratégia importante para marcas de vários setores, porque permite criar canais diretos com o consumidor, personalizar ofertas e notificações.
Notificações de ofertas via aplicativos de lojas são um dos fatores que mais estimulam compras por impulso no Brasil, 48% dos entrevistados apontam essas notificações como motivadoras.
Outro dado relevante: 86% dos internautas fizeram compras em aplicativos de loja nos últimos 12 meses. Os produtos mais comprados via apps de loja incluem moda/vestuário com 49%, e comidas e bebidas por delivery com 47%.
Também, quando se fala de compras por impulso, moda e vestuário aparecem com 42%, seguindo de comidas e bebidas por delivery com 37%.
Impulsionando downloads e ações nos aplicativos
As campanhas de mídia digital são ferramentas essenciais para marcas que desejam ampliar o alcance de seus aplicativos, conquistar novos usuários e aumentar o engajamento daqueles que já utilizam a plataforma.
O desafio não está apenas em gerar downloads, mas em transformar cada instalação em um relacionamento duradouro.
O desafio da retenção
Mais de 50% dos apps instalados no Brasil são desinstalados em até 30 dias após o download, revelando um cenário competitivo em que a experiência do usuário e a proposta de valor precisam ser entregues no primeiro contato.
No Android, por exemplo, a taxa média de desinstalação em 30 dias foi de 46,1% em 2024, pouco abaixo dos 46,9% registrados em 2023, o que reforça a necessidade de estratégias contínuas de retenção.
Esses números demonstram que investir apenas em aquisição pode se tornar um desperdício sem um plano sólido de engajamento. Para as marcas, é crucial entender não só quem baixa o app, mas quem realmente permanece ativo.
Estratégias para conquistar e manter usuários
- Aquisição qualificada: campanhas de mídia programática permitem segmentar públicos com maior propensão de engajamento, como usuários que já consomem apps semelhantes ou interagem com produtos e serviços relacionados.
- Onboarding eficiente: a primeira experiência é determinante. Tutoriais interativos, benefícios de boas-vindas e navegação simplificada ajudam a reduzir as chances de abandono.
- Personalização de comunicação: notificações push, e-mails e mensagens in-app baseadas no comportamento do usuário aumentam a relevância e fortalecem o vínculo.
- Aproveitar datas estratégicas: períodos de alto consumo digital, como Black Friday, Natal ou Dia das Mães, são oportunidades para impulsionar downloads com promoções exclusivas e ofertas especiais.
- Incentivos contínuos: bônus, descontos e recompensas dentro do app são formas de transformar a instalação em hábito, ampliando a fidelização.
Impacto no ciclo de vida do app
Ao alinhar aquisição e retenção, as marcas não apenas reduzem o custo por usuário ativo, mas também fortalecem a percepção de valor do aplicativo.
Mais do que gerar instalações, o grande desafio é construir uma jornada que torne o aplicativo parte da rotina do consumidor, oferecendo conveniência, personalização e valor a cada interação.
O mercado de aplicativos no Brasil continua em expansão, impulsionado pelo crescimento do consumo digital e pela consolidação do mobile como principal dispositivo de acesso à internet.
É nesse cenário competitivo que a mídia programática, se torna uma poderosa aliada para escalar resultados de forma inteligente.
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